A tragédia da Boate Kiss. Como poderia ser evitada?
O dia 27 de Janeiro de 2013 ficou marcado na história de Santa Maria, dado que um incêndio provocou a morte de 242 pessoas.
O acontecimento que deu início ao fogo consistiu no uso de dispositivos pirotécnicos que, por um erro, fez com que as fagulhas atingissem a espuma acústica. Logo, a fumaça se alastrou pelo local.
Nesse contexto, diversas pessoas buscaram fugir do local, no entanto, o estabelecimento não era sinalizado com placas de emergência, o que dificultou a saída coletiva. Muitos indivíduos tentaram escapar pelo banheiro, segundo os Bombeiros, sendo esta uma das causas das mortes. Essa atitude provém do fato de a boate ser um lugar escuro e não sinalizado, fazendo-os confundir com uma saída, consoante os sobreviventes.
Ao serem acionados, os bombeiros chegam rapidamente ao local e, com a ajuda de populares, conseguiram resgatar centenas de pessoas. Todavia, essa catástrofe foi responsável pela morte de mais de duzentos cidadãos. Por isso, realizou-se um velório coletivo, em Santa Maria, com o viés de luto e amparo às famílias.
Dessa forma, o incêndio na Boate Kiss poderia ter sido evitado por meio de medidas como a conformidade com normas de segurança contra incêndios, treinamento adequado da equipe, controle da capacidade, uso de materiais resistentes a incêndio, sistemas de supressão de incêndio, planos de evacuação claros, fiscalização rigorosa e conscientização pública. A falta dessas medidas contribuiu para a tragédia e destaca a importância da prevenção de incêndios e segurança pública.
